Na noite de quarta-feira, o destaque foi a apresentação da Aceleradora Transmídia do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais. Os debates tiveram a participação de especialistas de Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ).
PLATAFORMA DE GEORREFERENCIAMENTO
Daniel Bittencourt, da Aaron (RS), apresentou sua trajetória como criador de inúmeras plataformas colaborativas. A plataforma redencao.cc (ligada ao parque que leva esse nome, em Porto Alegre – RS) foi a primeira experiência de georreferenciamento colaborativo do país. Segundo Daniel, o fato de as estratégias digitais serem combinadas com atividades presenciais foi muito importante. A partir desta iniciativa, surgiu uma experiência de georreferenciamento compartilhado de toda a cidade de Porto Alegre, com o projeto chamado portoalegre.cc. Daniel relatou, ainda, a complexidade de destinar energias e esperanças idealistas a projetos que contam com interfaces no campo político, como ele próprio vivenciou nesses projetos.
TV PÚBLICA EM MINAS GERAIS
Ana Tereza Brandão, da Rede Minas de Televisão, apresentou uma série de perspectivas conceituais e estratégias de uma nova dinâmica de gestão, produção e disponibilização de conteúdos audiovisuais no âmbito da TV pública em Minas. A participação cidadã é uma das marcas do novo processo de gestão dos conteúdos audiovisuais. Neste sentido, Brandão destacou a forte presença de uma rede de mulheres protagonistas na produção de conteúdo, por meio da ação “Mulhere-se”. A gestora destacou que a decisão pela seleção de conteúdos não é um processo neutro ou apenas técnico, mas, sim, tem uma forte dimensão política.
ERA TRANSMIDIA (SP)
Posteriormente, Rodrigo Arnaut e Rodrigo Terra, da Era Transmídia (SP), apresentaram o histórico de reflexões e experiências que têm desenvolvido no campo das estratégias transmídia. Ambos chamaram a atenção ao fato de que novas tecnologias não se resumem às digitais. Por exemplo, tem crescido a realização de experiências transmídia com jogos de tabuleiro, que voltaram a ter destaque no público juvenil. “O mais importante é pensarmos que tipo de ambientes estamos construindo em torno de uma determinada narrativa”. Além disso, consideram importante pensar que esses ambientes tenham uma vida longa, gerando diferentes conteúdos, em diferentes mídias.
CULTURA CONTEMPORÂNEA
“A dramaturgia da bancada evangélica me interessa mais do que a sua moral. A comunicação produz muito mais efeitos a partir da adesão de valores do que necessariamente pela racionalidade de discursos”.
Marta Porto, da Agência Juntos (RJ), palestrou sobre as grandes mudanças na cultura contemporânea. Marta considera a categoria “tempo” como uma das mais importantes para compreender o momento atual. “A dramaturgia da bancada evangélica me interessa mais do que a sua moral. A comunicação produz muito mais efeitos a partir da adesão de valores do que necessariamente pela racionalidade de discursos”. Sendo assim, o Congresso Nacional é uma das maiores expressões de que a adesão empática é a maior força mobilizadora das relações sociais.
Marta apresentou, ainda, uma série de projetos e pesquisas que vêm realizando. No campo da paradormirmejor.org educação, é necessário transformações significativas de conteúdo, de estética. “Não estamos falando de inovação quando se inclui um tablet em sala de aula, mas se o conteúdo segue o mesmo que estaria em um quadro”. Marta hospitalharrywilliams.org considera que os projetos que envolvam jovens devem partir de quatro pilares: diversidade, participação, diálogo e criatividade. Na sua opinião, a categoria “protagonismo” reduz a dimensão coletiva da experiência social.
A Comunicação no Século 21: múltiplas narrativas, múltiplas plataformas
Na noite de quarta-feira, o destaque foi a apresentação da Aceleradora Transmídia do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais. Os debates tiveram a participação de especialistas de Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ).
PLATAFORMA DE GEORREFERENCIAMENTO
Daniel Bittencourt, da Aaron (RS), apresentou sua trajetória como criador de inúmeras plataformas colaborativas. A plataforma redencao.cc (ligada ao parque que leva esse nome, em Porto Alegre – RS) foi a primeira experiência de georreferenciamento colaborativo do país. Segundo Daniel, o fato de as estratégias digitais serem combinadas com atividades presenciais foi muito importante. A partir desta iniciativa, surgiu uma experiência de georreferenciamento compartilhado de toda a cidade de Porto Alegre, com o projeto chamado portoalegre.cc. Daniel relatou, ainda, a complexidade de destinar energias e esperanças idealistas a projetos que contam com interfaces no campo político, como ele próprio vivenciou nesses projetos.
TV PÚBLICA EM MINAS GERAIS
Ana Tereza Brandão, da Rede Minas de Televisão, apresentou uma série de perspectivas conceituais e estratégias de uma nova dinâmica de gestão, produção e disponibilização de conteúdos audiovisuais no âmbito da TV pública em Minas. A participação cidadã é uma das marcas do novo processo de gestão dos conteúdos audiovisuais. Neste sentido, Brandão destacou a forte presença de uma rede de mulheres protagonistas na produção de conteúdo, por meio da ação “Mulhere-se”. A gestora destacou que a decisão pela seleção de conteúdos não é um processo neutro ou apenas técnico, mas, sim, tem uma forte dimensão política.
ERA TRANSMIDIA (SP)
Posteriormente, Rodrigo Arnaut e Rodrigo Terra, da Era Transmídia (SP), apresentaram o histórico de reflexões e experiências que têm desenvolvido no campo das estratégias transmídia. Ambos chamaram a atenção ao fato de que novas tecnologias não se resumem às digitais. Por exemplo, tem crescido a realização de experiências transmídia com jogos de tabuleiro, que voltaram a ter destaque no público juvenil. “O mais importante é pensarmos que tipo de ambientes estamos construindo em torno de uma determinada narrativa”. Além disso, consideram importante pensar que esses ambientes tenham uma vida longa, gerando diferentes conteúdos, em diferentes mídias.
CULTURA CONTEMPORÂNEA
“A dramaturgia da bancada evangélica me interessa mais do que a sua moral. A comunicação produz muito mais efeitos a partir da adesão de valores do que necessariamente pela racionalidade de discursos”.
Marta Porto, da Agência Juntos (RJ), palestrou sobre as grandes mudanças na cultura contemporânea. Marta considera a categoria “tempo” como uma das mais importantes para compreender o momento atual. “A dramaturgia da bancada evangélica me interessa mais do que a sua moral. A comunicação produz muito mais efeitos a partir da adesão de valores do que necessariamente pela racionalidade de discursos”. Sendo assim, o Congresso Nacional é uma das maiores expressões de que a adesão empática é a maior força mobilizadora das relações sociais.
Marta apresentou, ainda, uma série de projetos e pesquisas que vêm realizando. No campo da paradormirmejor.org educação, é necessário transformações significativas de conteúdo, de estética. “Não estamos falando de inovação quando se inclui um tablet em sala de aula, mas se o conteúdo segue o mesmo que estaria em um quadro”. Marta hospitalharrywilliams.org considera que os projetos que envolvam jovens devem partir de quatro pilares: diversidade, participação, diálogo e criatividade. Na sua opinião, a categoria “protagonismo” reduz a dimensão coletiva da experiência social.