Primeira arena da Jornada Humberto aborda o tema do desenvolvimento territorial a partir da economia criativa

A primeira arena de debates e reflexões que compõem a Jornada Humberto Mauro de Cinema e Educação, no Festival Ver e Fazer Filmes, foi marcada pelo tema do desenvolvimento territorial. Nessa perspectiva, todos os debatedores apontaram que qualquer desenvolvimento só se efetiva de fato quando a cultura é tratada como pilar fundamental.

“Iniciaremos um processo de construção do Plano Estadual de Economia Criativa”

Recentemente empossado como Vice-Presidente da Fundação João Pinheiro e responsável pela Diretoria de Estudos em Turismo e Economia Criativa da Fundação, Bernardo da Mata Machado anunciou que, em breve, será iniciado um processo de debates, reflexão e criação do Plano Estadual de Economia Criativa. Neste sentido, considera extremamente relevante a discussão que se inicia na Zona da Mata. O pesquisador e gestor discorreu sobre as diferentes perspectivas teóricas que embasam o conceito de “regiões culturais”.

“Audiovisual é a bola da vez”

Para Erick Krulikowski, da I.Setor, “audiovisual é a bola da vez”. Para ele, todos os dados apontam que a economia criativa é uma das que mais cresce em todo o mundo. Nela, destacamos a presença expressiva do audiovisual.

“PRODAM deve potencializar políticas públicas voltadas ao audiovisual no Estado de Minas Gerais”

Gilvan Rodrigues, representante da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais, apresentou as bases institucionais e operacionais do PRODAM – Programa do Audiovisual Mineiro. Segundo Rodrigues, “uma das propostas do PRODAM é promover diagnósticos, desenvolver estratégias transversais, potencializar programas, projetos e ações, assim como evitar sobreposições de políticas públicas.”

“Todo desenvolvimento deve partir da perspectiva cultural”

Paulo Tadeu Arantes, docente da Universidade Federal de Viçosa, ministrou palestra sobre o tema “Cidades Criativas e Educadoras”. O pesquisador apresentou diversos elementos conceituais e dados sobre o tema da economia criativa. Segundo ele, a Convenção da Diversidade, da UNESCO, agora, passa a reconhecer a importância fundamental da cultura no desenvolvimento econômico.