USINA CRIATIVA DE CINEMA

Projeto Usina Criativa de Cinema tem por objetivo ampliar e fortalecer as produções audiovisuais realizadas por profissionais das cidades da área de abrangência do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais.

Por meio de um edital  regional, onde concorreram 23 proponentes, quatro projetos de curtas-metragens foram  selecionados para receber recursos financeiros, consultorias e tutoria especializada em todas as etapas de produção dos filmes. O diretor convidado nessa edição foi o cineasta Cavi Borges (RJ), que produziu três curtas-metragens.

O resultado desse trabalho, que envolveu cerca de 120 profissionais locais, será visto no dia 29 de julho, no evento especial de encerramento do Festival, quando será realizada exibição dos curtas e premiação em várias categorias.

O Projeto Usina Criativa de Cinema é uma realização do Instituto Fábrica do Futuro em parceria com a Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e  Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais. O Edital tem o patrocínio da ENERGISA por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

29_20h

VINIS & PEIXES, de Rafael Ski (Cataguases)

(Ficção, 12 min, 2017)

SINOPSE: Inácio, nosso protagonista, repete seu pequeno ciclo de ações um sem número de vezes ao longo do filme: ele alimenta seu peixe no aquário, coloca um novo vinil pra tocar em sua vitrola, se assenta em seu sofá e, depois de poucos instantes, começa tudo outra vez. Enquanto Inácio está perdido nesse ciclo, vemos cenas ao longo de sua vida que mais parecem saídas de um sonho. Essas imagens trazem dinâmica e força ao filme, num êxtase visual.

MINHA MÃE CHAMAVA TEREZA, de Mariana Medeiros (Cataguases)

(Ficção, 16 min, 2017)

SINOPSE: Carmem (Soraya Ravenle), 48, volta a cidade natal para o enterro de sua mãe após muitos anos longe. Ela é obrigada a revisitar a vida que escolheu deixar para trás: a cidade pequena e as pessoas interioranas. Entre elas, a irmã Ana (Cyntia Mayra Castro), 46, que nunca saiu dali. As duas precisam superar as diferenças  para se aproximar nesse momento de perda.

LENÇOL DE INVERNO, de Bruno Rubim (Descoberto)

(Ficção, 25 min, 2017)

SINOPSE: José é coveiro na cidade grande. Quando seu irmão, com quem ele não fala há anos, lhe chama de volta a sua cidade natal para enterrar o pai, José precisa revisitar fantasmas da juventude e fazer escolhas que podem significar o fim de sua jornada e o começo de uma redenção.

PALACE – O CONTADOR DE HISTÓRIAS, de Diego Neves (Ubá)

(Documentário, 23 min, 2017)

SINOPSE: Imagine um senhor bem idoso, centenário, esculpido pelo tempo. Porém, as pessoas que por ele passam, começam a dar menos atenção para sua trajetória e memória. Pois, querem deixá-las para trás, apagá-las, algo que o tempo já vem fazendo. Mas, ele como todo bom senhor do interior, segue contando seus “causos” de tempos árduos, de batalhas e vitórias. 
Esse é o Palace – O Contador de Histórias.


DIRETOR CONVIDADO

No evento, serão exibidos ainda três curtas-metragens produzidos pelo cineasta Cavi Borges, do Rio de Janeiro, que participou do projeto como Diretor Convidado.

Cineasta, produtor e fundador da locadora Cavídeo. Ex-atleta profissional de judô, em 1977 abriu uma locadora de vídeos com a intenção de alugar filmes sobre artes marciais. O negócio se diversificou e a locadora se tornou referência no Rio de Janeiro pelo seu acervo de filmes cultse raros, com títulos de Bergman e Truffaut, entre outros. Além da locação de filmes, a Cavídeo passou a organizar eventos como mostras, encontros, lançamentos de DVDs e livros, festas e, em 2009, passou a atuar também como produtora de filmes. O projeto Vida de balconista, série de filmes para celular, se transformou em uma série na Internet, migrou para a televisão e se transformou em seu primeiro longa-metragem. Seu curta-metragem, A distração de Ivan, codirigido com Gustavo Melo, foi exibido na Semana da Crítica do Festival de Cannes de 2010.

DEPOIS DA CHUVA, de Cavi Borges

(Ficção, 17 min, 2017)

SINOPSE: Maria vive sozinha numa cidade pequena do interior de Minas. O preconceito da família e moradores dessa cidade não permitiram que ela vivesse tranquila com seu amor.

A NOVA A FIAR, de Cavi Borges

(Ficção, 8 min, 2017)

SINOPSE: Releitura do clássico “A VELHA A FIAR” do cineasta Humberto Mauro para os dias de hoje. O progresso e as transformações consequentes dessa evolução do trabalho. A maquina no lugar do homem.

CINEMA É CACHOEIRA, de Cavi Borges

(Ficção, 10 min, 2017)

 SINOPSE: Uma homenagem poética e experimental do célebre frase do cineasta Humberto Mauro.