Cao Guimarães, cineasta e artista plástico, nasceu em 1965 em Belo Horizonte, Brasil, onde vive e trabalha.
Desde o fim dos anos 80, exibe seus trabalhos em diferentes museus e galerias como Tate Modern, Guggenheim Museum, Museum of Modern Art NY, Gasworks, Frankfurten Kunstverein, Studio Guenzano, Galeria La Caja Negra e Galeria Nara Roesler. Participou de bienais como a XXV e XXVII Bienal Internacional de São Paulo e Insite Biennial 2005 (San Diego/Tijuana). Alguns de seus trabalhos foram adquiridos por coleções como Fondation Cartier Pour L’art Contemporain, Tate Modern, Walker Art Center, Guggenheim Museum, Museu de Arte Moderna de São Paulo, MoMA NY, Instituto Cultural Inhotim, entre outros.
Seus filmes já participaram de diversos festivais: Festival de Locarno (2004, 2006 e 2008), Mostra Internazionale d’Arte Cinematografica di Venezia (2007), Sundance Film Festival (2007), Festival de Cannes (2005), Rotterdam International Film Festival (2005, 2007 e 2008), Festival Cinema du Réel (2005), Festival Internacional de Documentários de Amsterdam – IDFA (2004), Festival É Tudo Verdade (2001, 2004 e 2005), Las Palmas de Gran Canaria International Film Festival (2008), Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (2004 e 2006), Festival do Rio (2001, 2004, 2005, 2006), Sydney International Film Fetsival (2008), entre outros.
Biografia Luiz Ruffato – Escritor Homenageado
Luiz Ruffato é mineiro de Cataguases, onde nasceu em 1961, filho de um pipoqueiro semi-analfabeto e de uma lavadeira de roupas analfabeta.
Formou-se em tornearia-mecânica no Senai de Cataguases (1977) e em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1981).
Trabalhou como auxiliar de pipoqueiro, caixeiro, balconista de armarinho, operário têxtil, torneiro-mecânico, professor, gerente de lanchonete, vendedor de livros ambulante e jornalista. Nesta profissão, fez carreira em São Paulo, a partir de 1990, como repórter de Economia, redator, subeditor e editor de Política, coordenador de Política e Economia e secretário de Redação, encerrando suas atividades em abril de 2003, quando passou a se dedicar exclusivamente à literatura.
Como escritor, lançou seu primeiro livro em 1998 (Histórias de remorsos e rancores); o segundo em 2000 ((os sobreviventes)), que ganhou uma Menção Especial no Prêmio Casa de las Américas, de Cuba; o terceiro em 2001, Eles eram muitos cavalos, Prêmio APCA, Prêmio Machado de Assis de Narrativa da Fundação Biblioteca Nacional e indicação para o Prêmio Jabuti; o quarto e o quinto em 2002, As máscaras singulares – poemas – e Os ases de Cataguases – ensaio. Eles eram muitos cavalos virou peça de teatro em 2003 (Mire veja, pela Companhia do Feijão, Prêmio APCA e Prêmio Shell) e está editado na Itália (Milano, Bevivino Editore, 2003), França (Paris, Métailié, 2005), Portugal (Espinho, Quadrante, 2006) e Argentina (Buenos Aires, Eterna Cadencia, 2010). Em 2005, deu início ao projeto Inferno Provisório, composto por cinco volumes, dos quais quatro já se encontram publicados: Mamma, son tanto Felice e O mundo inimigo, ambos ganhadores do Prêmio APCA e ambos lançados na França (Paris, Métailié, 2007 e 2010, respectivamente), Vista parcial da noite (2006, Prêmio Jabuti) e O livro das impossibilidades (2008, finalista do Prêmio Zaffari-Bourbon). Lançou ainda De mim já nem se lembra, em 2007, e Estive em Lisboa e lembrei de você, em 2009, finalista nos prêmios Portugal Telecom e São Paulo de Literatura, publicado também em Portugal (Lisboa, Quetzal, 2010) e no prelo na Itália (Roma, La Nuova Frontiera, 2010).
Luiz Ruffato tem histórias publicadas em revistas e antologias em francês, italiano, inglês, espanhol, croata, sueco, em Portugal e Angola.