Abrindo as atividades do Festival, em sessão especial com presença do diretor André Di Mauro, a exibição do documentário “Humberto Mauro” encantou e emocionou as quase 300 pessoas presentes no auditório do Centro Cultural Humberto Mauro. Foi em Cataguases, nos anos 20 do século passado, que Humberto Mauro deu início a uma carreira que o levaria a entrar para a história como o pioneiro do cinema nacional e latino americano, autor de mais de 300 obras, entre curtas e longas-metragens, mestre para muitas gerações futuras por seu estilo único e sua criatividade para enfrentar desafios.

Na foto: o cineasta André Di Mauro, Cesar Piva, diretor do Polo Audiovisual da Zona da Mata; Marco Andrade, da Fundação Ormeo Junqueira Botelho; William Lobo, Prefeito de Cataguases; Fausto Menta, Secretário de Cultura de Cataguases; José Fernando Millane, Secretário de Educação de Cataguases.

Na plateia, estudantes da Rede Cineclube Escola Animada, vindos de diversas cidades da região para participar do festival, se juntaram a moradores de Cataguases e da região para assistir ao filme.

 

 

O documentário mostra a trajetória de Humberto Mauro  através de seus filmes, em um recorte de imagens e entrevistas realizadas nos anos 60, onde ele conta suas histórias, seu estilo cinematográfico e recursos técnicos criados por ele para driblar as dificuldades de fazer cinema em meados do século passado em uma pequena cidade do interior do país.

André Di Mauro,  ator, diretor e produtor, é sobrinho neto de Humberto Mauro, que produziu na Zona da Mata mineira  grande parte de sua obra.

Para o diretor, a estreia internacional de seu documentário no Festival Internacional de Veneza, um dos mais conceituados do mundo , foi motivo de grande emoção: “Em 1938 meu tio-avô Humberto Mauro foi o primeiro cineasta brasileiro a participar de um evento internacional de cinema, onde exibiu três filmes. Agora, exatamente 80 anos depois, estamos de volta a Veneza e justamente com um documentário sobre a vida dele. Foi um belo momento de celebrar, divulgar e promover o cinema brasileiro”, conta André Di Mauro.

Durante a exibição do documentário, um dos momentos que mexeu com o público foi a voz em of de Humberto Mauro fazendo uma conjectura sobre o futuro: “Quem sabe, no ano de 2020,  um  dos meus netos estará fazendo  em Cataguases um filme sobre minha obra?”.

 

Na plateia, os estudantes e professores  da Rede Cineclube Escola Animada, vindos de diversas cidades da região para participar do festival, se juntaram a moradores de Cataguases para conhecer a obra e o estilo único do cineasta.

Fotos cedidas por Mídia Mineira

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