Com diversas atividades pautadas pelo Audiovisual e Educação, o Festival Ver e Fazer Filmes mobilizou, em sua primeira semana, estudantes e professores de diversas cidades da Região, cineastas, artistas, gestores culturais e autoridades municipais.
Veja abaixo os principais momentos do evento, com Mostra Competitiva de Filmes Nacionais, desafios audiovisuais, e exibição de filmes produzidos no âmbito do Polo.
Mostra Cine Escola – Juventudes
Como nas edições anteriores, a Mostra Cine Escola exibiu 7 filmes nacionais, entre longas e curtas-metragens, abordando temas e questões pertinentes ao universo do jovem.
Participaram da Mostra 170 estudantes e 40 professores da Rede Cineclube Escola Animada, instalados em escolas estaduais de 12 cidades da Zona da Mata. As sessões foram seguidas de debates, com a coordenação da equipe multidisciplinar do Projeto.
Entre as exibições, destaque para o filme “Escolas em Luta”, de Eduardo Consonni, Rodrigo Marques e Tiago Tambelli, que, além de despertar os debates mais inflamados, foi eleito o Melhor Filme da Mostra pelo Júri Jovem.
O longa mostra a ocupação de 240 de escolas em São Paulo por estudantes secundaristas, em reação ao decreto do governo estadual de fechamento de suas escolas. Nos debates, os estudantes expressaram seu desejo de uma escola inclusiva e criativa, onde todos possam ser respeitados como são, onde os todos os talentos sejam valorizados numa formação humana mais ampla e rica, onde a diversão e o entretenimento façam parte do processo de aprendizagem.
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FÓRUM CULTURA, EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO LOCAL
No dia 19, o “Workshop Escola Criativa” abordou o tema: JUVENTUDES, CULTURA E A CIDADE.
Participaram do workshop, o documentarista Marcos Pimentel; o ator e gestor cultural Marco Andrade; o cientista social João Pontes; a educadora e pesquisador Andrea Toledo; o professore e historiador Luiz Leitão, integrante da equipe Escola Animada; Flávia Lobo, coordenadora da Proler.
O filme escolhido para introduzir o tema foi o documentário “Jonas e o circo sem lona”, escrito e dirigido por Paula Gomes. O longa-metragem conta a história de Jonas, de 13 anos, filho e neto de artistas circenses. O garoto tem seu próprio circo improvisado, frequentado pelos moradores do pobre bairro onde vive, na Bahia. Jonas deseja abandonar a escola para se juntar ao tio e viver num circo itinerante, mas a mãe prefere que ele permaneça na escola.
Após a sessão, estudantes e professores trouxeram para o debate as questões que mais afetam os jovens nos dias atuais: o respeito às diferenças, a amizade, afeto, auto-estima, sonhos, desejos, e, em especial, a busca por um lugar no mundo.
Muitos jovens pediram a palavra para expressar seu sentimento de inadequação em relação aos padrões impostos pela sociedade, sua ansiedade em relação a um futuro incerto diante da atual situação política e econômica do país, e seu desejo de mais respeito à diversidade, respeito à cor da pele, crença, orientação sexual, condição econômica e social.
Um momento vivido com forte carga de emoção, com depoimentos tocantes e trocas de mensagens de apoio entre os estudantes, que se encerrou em uma grande confraternização.
DESAFIO AUDIOVISUAL: Vejam Filmes, Façam Filmes
Durante os 3 dias que passaram no Colégio Cataguases, os coletivos da Rede Cineclube participaram de um desafio audiovisual elaborado pela Equipe do Projeto Escola Animada.
Cada tarefa proposta no desafio somava pontos, e os três coletivos que alcançaram a maior pontuação concorreram a prêmios em dinheiro, que poderiam utilizar em melhorias no seu cineclube.
O resultado do Desafio Audiovisual foi anunciado no encerramento do encontro, na noite do dia 19, após a sessão da Mostra Cine Escola.
PRIMEIRA EXIBIÇÃO: “CORRENDO ATRÁS
Na noite do dia 20, foi exibida pela primeira vez em Cataguases, o longa-metragem “Correndo Atrás”, do diretor paulistano Jeferson De , inspirado em livro do humorista Hélio de la Peña, com produção de Célia Bessa. Veja matéria completa
