Nina, a Menina que Vive Muito

Sinopse
Um álbum antigo e desbotado de fotografia é aberto, e no interior várias fotos pequenas e em preto e branco são mostradas. Da distância que a visão está, é possível ver uma mancha colorida de azul, laranja e verde vibrando e passando de foto em foto, deixando para trás um rastro de cores vibrantes.
Ao aproximar a visão, é possível ver Niña, uma menina animada que não cansava e não parava, sempre interagindo com todo ambiente, objeto e pessoas das fotos em preto e branco. Abraçava a perna de um numa foto, dançava em outra, pegava um doce da mesa de aniversário de mais outra foto, soprava a vela de outra, pulava na piscina em uma fotografia e aparecia na praia, mergulhava novamente e voltava para piscina. Andava por todo ambiente, no interior de casa, na rua em frente da porta, indo à igreja, festas e carnavais. A medida que saía, era possível notar as cores que ficavam, como se fosse uma memória vivida e que marca.
E assim ela vai vivendo intensamente, atenta aos detalhes de cada memória fotografada, que são muitas. Tantas que podemos ver a transformação de fotografias antigas em preto e branco da década de 40 até a década de 70, passando pelas fotos com o tom sépia do final dos anos 70 e dos anos 80, chegando nas fotografias físicas coloridas e nas digitais. Niña vivia muito e amava viver interagindo com as memórias.
Porém, quando foi tentar interagir com uma foto digital, subitamente o chão em que ela estava movimenta, ela desequilibra e cai, perdendo uma cor que coloria ela mesma. Niña acha estranho, mas tenta interagir novamente com uma foto digital, e novamente a foto passa e ela cai, perdendo mais uma cor, Niña cada vez ficava mais sem cor.
Ao se levantar olha a foto em que está e nem reconhece as pessoas e o ambiente, e a foto passa, ela cai, passa outra, e outra e outra e Niña, já sem cor começa a escorregar pela timeline caótica e cheia de informação descendo cada vez mais rápida.
Até que ela cai novamente em uma foto antiga do álbum antigo e se olha e percebe que está colorida de novo e novamente nas suas memórias, pronta para serem vividas.